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Os quadros de Frida

A característica mais marcante nas obras de Frida é a sua necessidade de expressar estados emocionais. Ela aproveitava aquela oportunidade para transmitir seus desesperos pessoais, quase como uma compulsão. Podemos dizer que a arte para Frida era uma busca incansável pela cura. Era como se ela criasse asas imaginária que lhe permitissem sobreviver diante de intensos estados de dor e sofrimento.

As criações de Frida Kahlo eram tão fascinantes que retratavam seus sofrimentos e angústias através de traços indígenas, cores vivas e fortes, e bastante extravagantes.

 

A arte de Frida Kahlo poderíamos dizer que é marcada pelo excesso. Excesso de cor, de dor, de alegria e de uma angústia própria ao feminino. De uma beleza marcante, pois, não só se apresenta com características evidentes do seu sofrimento, mas transporta para a tela uma beleza tomada pela intensidade e pelo excesso de sua dor. Sua obra, assim como a arte em geral, é o resultado de uma experiência pessoal expressada na tela, seguida pela fantasia em um misto de ficção e realidade.

 

Em um de seus diários, a pintora explica alguns significados e referências das cores em suas obras. Entre elas estão: o verde: luz quente e boa; marrom: folha que vem da terra, cor da toupeira; amarelo: loucura, medo e doença, mas também representa o sol e a alegria; azul cobalto: eletricidade, amor e pureza; preto: nada é preto; folhas verdes: tristeza, ciência; amarelo verde: loucura e mistério, os fantasmas usam trajes dessa cor; verde escuro: cor de bons negócios e más notícias; azul marinho: distância, mas também a ternura.

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